sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Difusão do barroco

Rompendo os padrões estabelecidos pela escola classicista do Renascimento, surge em fins do século XVI uma nova tendência nas artes. É a escola denominada “Barroca”, enfática, violenta, agitada, que domina todo o século seguinte. Procura fundir elementos da arte gótica e renascentista, rompendo ao mesmo tempo os valores aceitos. Abandona o senso de equilíbrio geométrico, buscando despertar surpresa e emoções. Neste intuito, foi pesquisada a utilização de efeitos “Pictóricos”. Michelangelo é considerado por muitos precursor do barroco, pois já apresenta a força de expressão necessária para a obtenção de tais efeitos.
Por intermédio de complexos jogos especiais de luz e sombra, era obtido o contraste de diversos relevos de uma escultura. As proporções da figura humana, foram por vezes distorcidas para avivar a dramaticidade. Nesta linha, originam-se estilos particulares, influenciados por características regionais. O estudo da iluminação (luz e sombra) e da variedade de materiais utilizáveis no trabalho do escultor como preocupação central, a fim de que fossem obtidos os melhores efeitos, foi de uma importância determinante para os artistas dos séculos seguintes. Além de Michelangelo, Tintoretto e Ticiano também marcaram o início do barroco.
O novo estilo se definiu e se firmou, à atuação da Igreja Católica que teve seu prestígio abalado pela Reforma Protestante. O Concílio de Trento, dita normas para a arte religiosa, substituindo o humanismo renascentista pela busca dos valores sobrenaturais e religiosos. Embora tenha produzido excelentes obras no urbanismo e construção civil, o barroco se sobressai na arte religiosa.

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