sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Principais artistas e obras da arquitetura barroca

Francesco Barromini, que entre muitas obras construiu em Roma o S. Carlo alle Quattro Fontanes. Surge aí a associação entre elementos retos e elementos curvos, utilizando formas ambivalentes, a fachada é visualmente dinâmica, que não deixa os espectadores parados. Exibe uma complexidade em termos de organização, côncava, convexa e retas, é este dinamismo que o barroco impõe. Cria-se um portal monumental, que joga com várias formas, desloca-se o sino para a zona da fonte, em vez da zona central, destacando assim também a importância da fonte, como elemento criativo e funcional integrado na arquitetura. Barromini foi ainda o autor de Sante Agnes e de Sante Andrea delle Frentte, ambas em Roma.

Em França, François Mansart, é um dos mais importantes arquitetos do classicismo barroco com obras tão importantes como Château de Maisons (hoje Maisons-Lafitte), a igreja do Val-de-Grâce e o Temple du Marais (estes dois últimos em Paris). Louis LeVau com o Château de Vaux-le-Vicomte, considerada como uma das influentes da época. A relação pátio-jardim é verdadeiramente revolucionária. Os jardins, projectados por André LeNôtre, deixam de ser um mero complemento do edifício e este ganha um prolongamento que vai para além da construção do Château em si. Os jardins de LeNôtre, sempre fortemente marcados pela axialidade, tocam, a partir do olhar do observador, no horizonte realizando o que o autor C. Norberg Schulz cahama de experiência de um espaço infinito. Jules Hardouin-Mansart é outro importante arquiteto do barroco, cujas obras mais importante são o Palácio de Versailles, em que a planta é elíptica e os jogos de luz criam contrastes visuais, a igreja de Saint-Louis des Invalides e o Grand-Trianon. Outro importante arquiteto françês, ainda que menos célebre, é Claude Perrault cuja fachada oriental que desenhou para o palácio do Louvre é um excelente exemplo da arquitetura barroca francesa. Em todo o espaço se cria uma multiplicidade cenográfica. O muro não é entendido como um limite, mas sim, uma realidade espacial privilegiada para conter movimento. Os efeitos volumétricos são essenciais como elementos na arquitetura Barroca.

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